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sábado, 6 de fevereiro de 2010

Quando a vida falha e eu engulo umas lágrimas, só me resta correr pro Personare. Ele, simpático, sempre diz da maneira mais discreta possível que eu devo ser mais humilde, topar os sacrifícios do momento, respirar e contar até três, esperar um pouco mais antes de virar pó de estrela.

Concordo, aceito e até obedeço, mas assim... até quando?

Tem algo aqui dentro dizendo que a cicatriz tá feita, o tempo mudou, as coisas vão melhorar daqui pra frente. Espero mesmo que esse vazio acabe. Vazio entre nós, que fique claro, porque mesmo que (talvez) eu ainda nem tem conheça eu bem sei que você existe. Estamos perto demais, já dá pra sentir sua respiração ofegante entrando pela minha janela nas noites como um aviso do que está por vir.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010


I'm falling in love again / ain't nothing I can do

domingo, 10 de janeiro de 2010


Eu fiz uma lista de resoluções em 2008 e quase tudo aconteceu em 2009. Quer dizer, aconteceu bem mais do que eu previa, seja lá bom ou ruim. No fim do mês passado eu fiz uma nova lista, ainda que sem muita expectativa. Em breve vou passar a limpo no LJ e fazer como da outra vez: acompanhar de perto e beber muitas taças de frisante pra comemorar as vitórias. E elas virão, tenho certeza.

2010 já é um grande ano.

* tim, tim *

sábado, 5 de dezembro de 2009

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Ando assim, quase febril: lendo muito, dormindo pouco e sem expectativa alguma pros tantos amanhãs.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

The ugly truth:

sexta-feira, 13 de novembro de 2009



Um dos livros que eu li em 2004, ano de muita inspiração com direito a namorado novo, estágio bacana e duas faculdades ao mesmo tempo, foi este: Fragmentos de um discurso amoroso, de Roland Barthes.

Lembro como se fosse ontem. Eu ali, sentada no banquinho do campus perto das Engenharias, comendo merengue de saquinho e lendo atenta. Pensando se tudo aquilo era verdade, se o amor podia mesmo doer, se de um dia pro outro sentimento virava nuvem, se relacionamentos eram mesmo toda essa peça de teatro sem final feliz.

Cinco anos se passaram e, sincero? Ainda não sei.

A verdade é que passei por muita coisa boa, conheci tanta gente de coração gigante em 2004 e 2005, depois passei longo tempo numa mesma estação de trem, entre tantos dias maravilhosos e outros com pingos de chuva que corrompiam as paredes, depois de tudo me peguei correndo quilômetros em minutos, viajei pra longe e sabia que, azar do destino, eu sempre voltaria.

Agora eu sei que fui embora de vez. De fato, esqueci a velha mala dentro de algum vagão, e assim ficaram pra trás uns livros, lenços e emoções. Não volto mais: perdi o mapa, esqueci o caminho e os pássaros comeram todas as migalhas.

Dias desses encontrei um projeto na web que falava sobre o Fragmentos, quer dizer, uma releitura do belo, do feio, do novo e do velho. Tudo aquilo que já sabemos sobre a vida e o amor que o livro insistiu em retratar, anos atrás. Pra quem não conhece, vale a leitura do original: simples e suficiente, quase intrigante. Pra quem conhece e quer mais, fica a saudade aconchegante através do http://www.fragmentos.bz.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Não perturbe:

CICATRIZANDO.


Pra quem vê é só um pedaço de uma música boba num papel, mas pra mim faz tanto sentido. Incontáveis madrugadas ao som desse refrão, embaladas sutilmente com todas as confissões, segredos e medos que eu tinha direito. E nem faz tanto tempo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Samantha: Well, let's just say it: you won.
Carrie: Was there a contest?
Samantha: Oh please! There's always a contest with an ex. It's called "who will die miserable?".

sábado, 31 de outubro de 2009


Todo mundo só sabe falar da parte boa do amor o tempo todo e esquece que amor também é suor, sujeira, saliva, insônia, dividir espaço e compartilhar comida sempre sem ter a certeza que no fim vai virar pedaço, fuligem, cinza, nuvem ou bala de goma.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pequeno bom momento da semana: banho gelado num calor de 37,5 oC.
“Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."

Caio F.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Arrumando umas coisas aqui no quarto hoje eu tive que parar e escrever. Achei que nunca mais faria um blog, verdade, meu LJ sempre quebra um galho e juro que tentei até fazer um Tumblr, mas não rolou como esperado.

Aí vem uma noite como essa, cheia de reflexões, planos, incertezas e lembranças. Eu sentei no chão e olhei pra cima, ora, quanto tempo faz? Também tirei o mural azul, as fotos, folhetos, bilhetes. Remexi a caixa de sapatos embaixo da cama, guardei os imãs de coração, abri a pasta das mp3s. Tanta coisa que ficou pra trás, então, não era pra eu ter crescido?

Voltei pro princípio, talvez. Depois de tantos dias, tantas lágrimas, alguns sonhos, meias palavras, malas vazias e corações trancados em caixotes de madeira, parece mentira: continuo a mesma. Com uns quilos a mais, amigos distantes, dinheiro contado, bebendo menos, mas ainda eu.

Olho pro teto de novo, cuidando pra não soltar o fone de ouvido do notebook, afinal já passa das três. Madrugadas nada febris desta vez.

Acho que estou pronta.