terça-feira, 8 de dezembro de 2009
























Fall seven times, stand up eight.

Japanese Proverb

sábado, 5 de dezembro de 2009


Faz frio.

(aqui dentro e lá fora)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009


Ando assim, quase febril: lendo muito, dormindo pouco e sem expectativa alguma pros tantos amanhãs.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

"No one ever tells you that you're never going to feel grown up."

Saroyan
The ugly truth:



And instead of saying all your goodbyes - let them know
You realize that life goes fast
It's hard to make the good things last

Do you realize? * The Flaming Lips

sexta-feira, 13 de novembro de 2009



"In three words I can sum up everything I've learned about life: it goes on."

Robert Frost


Um dos livros que eu li em 2004, ano de muita inspiração com direito a namorado novo, estágio bacana e duas faculdades ao mesmo tempo, foi este: Fragmentos de um discurso amoroso, de Roland Barthes.

Lembro como se fosse ontem. Eu ali, sentada no banquinho do campus perto das Engenharias, comendo merengue de saquinho e lendo atenta. Pensando se tudo aquilo era verdade, se o amor podia mesmo doer, se de um dia pro outro sentimento virava nuvem, se relacionamentos eram mesmo toda essa peça de teatro sem final feliz.

Cinco anos se passaram e, sincero? Ainda não sei.

A verdade é que passei por muita coisa boa, conheci tanta gente de coração gigante em 2004 e 2005, depois passei longo tempo numa mesma estação de trem, entre tantos dias maravilhosos e outros com pingos de chuva que corrompiam as paredes, depois de tudo me peguei correndo quilômetros em minutos, viajei pra longe e sabia que, azar do destino, eu sempre voltaria.

Agora eu sei que fui embora de vez. De fato, esqueci a velha mala dentro de algum vagão, e assim ficaram pra trás uns livros, lenços e emoções. Não volto mais: perdi o mapa, esqueci o caminho e os pássaros comeram todas as migalhas.

Dias desses encontrei um projeto na web que falava sobre o Fragmentos, quer dizer, uma releitura do belo, do feio, do novo e do velho. Tudo aquilo que já sabemos sobre a vida e o amor que o livro insistiu em retratar, anos atrás. Pra quem não conhece, vale a leitura do original: simples e suficiente, quase intrigante. Pra quem conhece e quer mais, fica a saudade aconchegante através do http://www.fragmentos.bz.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

"And those who were seen dancing were thought to be insane by those who could not hear the music."

Nietzsche

Ainda falta alguma coisa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Um dia eu ainda vou fazer aulas de desenho ou pintura, mesmo sabendo que não tenho a mínima paciência pra isso. Nem que seja só pelo prazer de escolher a tela, papéis especiais, canetas, lápis, tintas, pincéis e o giz pastel. Imaginar também é arte.

Não perturbe:

CICATRIZANDO.


Pra quem vê é só um pedaço de uma música boba num papel, mas pra mim faz tanto sentido. Incontáveis madrugadas ao som desse refrão, embaladas sutilmente com todas as confissões, segredos e medos que eu tinha direito. E nem faz tanto tempo.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009



Quando será que vou sentir isso de novo em relação a alguém?

*silêncio*

Samantha: Well, let's just say it: you won.
Carrie: Was there a contest?
Samantha: Oh please! There's always a contest with an ex. It's called "who will die miserable?".

sábado, 31 de outubro de 2009


Todo mundo só sabe falar da parte boa do amor o tempo todo e esquece que amor também é suor, sujeira, saliva, insônia, dividir espaço e compartilhar comida sempre sem ter a certeza que no fim vai virar pedaço, fuligem, cinza, nuvem ou bala de goma.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Pequeno bom momento da semana: banho gelado num calor de 37,5 oC.
“Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim."

Caio F.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Arrumando umas coisas aqui no quarto hoje eu tive que parar e escrever. Achei que nunca mais faria um blog, verdade, meu LJ sempre quebra um galho e juro que tentei até fazer um Tumblr, mas não rolou como esperado.

Aí vem uma noite como essa, cheia de reflexões, planos, incertezas e lembranças. Eu sentei no chão e olhei pra cima, ora, quanto tempo faz? Também tirei o mural azul, as fotos, folhetos, bilhetes. Remexi a caixa de sapatos embaixo da cama, guardei os imãs de coração, abri a pasta das mp3s. Tanta coisa que ficou pra trás, então, não era pra eu ter crescido?

Voltei pro princípio, talvez. Depois de tantos dias, tantas lágrimas, alguns sonhos, meias palavras, malas vazias e corações trancados em caixotes de madeira, parece mentira: continuo a mesma. Com uns quilos a mais, amigos distantes, dinheiro contado, bebendo menos, mas ainda eu.

Olho pro teto de novo, cuidando pra não soltar o fone de ouvido do notebook, afinal já passa das três. Madrugadas nada febris desta vez.

Acho que estou pronta.